Por: Susana Barbosa, Ana Bandeira y Dina Coelho.
Porto, 2017.
Sección: Artículos, interpretación.
Resumen:
Com o aumento do número de estudantes surdos no ensino superior, é importante salientar que a presença e visibilidade do intérprete de língua gestual portuguesa deve ser considerada como um dos elementos de acessibilidade, sendo o profissional a quem compete fazer a interpretação de e para língua gestual portuguesa. Dada a natureza do estudo, e os seus objetivos, situamos a pesquisa num paradigma qualitativo, valorizando a perspetiva dos sujeitos quando falamos da presença do intérprete de língua gestual portuguesa no ensino superior. Em termos metodológicos optou-se por realizar um grupo focal com sete estudantes surdos a frequentar o 1o ciclo de estudos no ensino superior, com o objetivo de definir a importância da presença do intérprete de língua gestual portuguesa neste nível de ensino, bem como compreender em que medida este profissional permite a inclusão do estudante surdo. Os resultados indicam que os participantes, consideram que ser estudante surdo no ensino superior reflete a mudança que se tem vivido: são em maior número de ano para ano e apontam, no geral, melhorias na sua aprendizagem. Reconhecem que o intérprete de língua gestual portuguesa serve de mediador de comunicação entre os colegas e o professor na sala de aula e reforçam que deve ser um profissional motivado e com conhecimento e formação adequada às funções que desempenha.
Palavras-chave: Intérprete de língua gestual portuguesa; ensino superior; estudante surdo; inclusão.
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Las autoras:
Susana Barbosa: Escola Superior de Educação do Politécnico do Porto
Ana Bandeira: Faculdade de Direito da Universidade do Porto
Dina Coelho: Agrupamento de Escolas do Bonfim – Portalegre
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